sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

[Parte 12] Paz! Paz! Paz!


Para deixar a festa completa, vou chamar mais um convidado: John Howard Yoder. Ele nao é O CARA, mas é um DOS CARAS"!

Ele foi aluno de Karl Barth, um dos teólogos mais influentes do século XX. Falarei mais sobre Yoder num outro post. No momento eu posso adiantar que Yoder, com seu fundo menonita, defendeu a teoria de que o universo do governo e o universo da Igreja sao completamente distintos e isolados, e nao podem se misturar. O governo combate o mal (violência) usando o mal (violência). A Igreja nao combate, mas confronta o mal com o bem. O papel da Igreja é ser uma testemunha da Verdade, deixando o "trabalho sujo" para o Estado. Para um cristao vale o Sermao da Montanha.


Com esse raciocínio a resposta sobre o comportamento de um cristao diante do serviço militar já fica automaticamente respondida, mesmo merecendo um post à parte.

Normalmente as pessoas que conhecem a obra de Yoder se concentram mais no seu pacifismo. Porém o pacifismo nao é um movimento ou um objetivo por si só, é apenas um resultado do entendimento de qual é a responsabilidade de um cristao nesse mundo. Sendo testemunhas do Evangelho e da Verdade, um cristao nao pode fazer justiça com as próprias maos, mesmo porque Deus nao quis fazer isso até agora, e nao somos nós que vamos fazer, por mais que haja vontade (da minha parte posso dizer que existe MUITA vontade!).

Nenhum comentário:

Postar um comentário